As vendas do varejo caíram 4% em março, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), em relação ao mesmo mês de 2016. Esta é a 24ª taxa negativa consecutiva nessa
comparação.

Os dados, divulgados hoje (11), mostram que em março a receita nominal do setor caiu 2%.

A revista NOVAREJO digital está com conteúdo novo. Acesse agora!

Considerando o varejo ampliado, aquele que inclui as vendas do varejo de Material de Construção e de
Veículo, o recuo foi de 2,7% nas vendas. Este é o 34º mês seguido de taxa negativa. A receita nominal
no período apresentou queda de 1,2%.

No acumulado do primeiro trimestre, houve queda de 3% nas vendas, mas crescimento de 0,5% na receita nominal. Já no acumulado dos 12 meses, o recuo nas vendas foi de 5,3%.

No varejo ampliado, o trimestre também foi de queda, de 2,5%. No acumulado dos 12 meses, o recuo foi
de 7,1%.

Segmentos

Na comparação com março de 2016, cinco das oito atividades do varejo acompanhadas pelo IBGE
apresentaram queda.

O maior recuo porcentual ficou com o segmento de Equipamentos e material para escritório, informática
e comunicação, que apresentou queda de 12,4%. “Esta atividade sofre influência do comportamento da massa de rendimento habitual real da população e da taxa de desocupação dos trabalhadores”.

Apesar disso, considerando as atividades que apresentaram a maior contribuição para o resultado
geral, o destaque ficou com Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,
cujas vendas apresentaram recuo de 8,7%.

“Este setor, além de ser influenciado diretamente pela massa de rendimento médio real habitual dos trabalhadores e da taxa de desocupação, este ano sofreu também o chamado efeito base. As vendas em março de 2016 foram superiores as de março de 2017, devido a comemoração da Páscoa, que reflete na maior venda de chocolates no período. Em 2017 esta comemoração foi no mês de abril”, considerou o IBGE.

Em seguida, por contribuição, aparecem Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,3%); Combustíveis e lubrificantes (-2,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e
cosméticos (-1,8%).

Em março, na comparação com março de 2016, alguns segmentos se recuperaram. Móveis e eletrodomésticos  (10,5%); Tecidos, vestuário e calçados (11,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (5,7%) elevaram as vendas.

FONTE:http://www.portalnovarejo.com.br/2017/05/11/vendas-do-varejo-caem-4-em-marco-segundo-ibge/